Alemanha, festeira e romântica!
Aproveite a vida boa em Munique, terra da cerveja, e viaje por um roteiro com castelos e as paisagens mais incríveis da região da Baviera.
(Texto originalmente publicado na Revista Viaje Mais! Junho, 2017)
A região da Baviera é uma das mais especiais da Alemanha, principalmente para nó, brasileiros, pois lá estão todos os grandes ícones que conhecemos sobre o país. A começar pelos gigantescos canecões de chope de um litro, que requer braço de halterofilista para erguer (ou seria halterocopista?).
A Baviera é a terra da cerveja e da Oktoberfest, a original. Sabe aquelas bandinhas nas quais os sujeitos vestem bermudas com suspensórios, e as mulheres, vestidos campestres de babadinhos brancos? São de lá. Munique, a capital, é a casa da BMW e do FC Bayern, o maior time de futebol do país, cujo estádio recebeu 4 milhões de visitantes no último ano. Sim, o futebol é uma paixão nacional lá também. Então, pode ir chegando e não faça cerimônia. A região é a mais festiva do país e gosta de receber. Viajar para Baviera é encontrar a Alemanha que você tanto sonha conhecer.
A Baviera é a terra da cerveja e da Oktoberfest, a original. Sabe aquelas bandinhas nas quais os sujeitos vestem bermudas com suspensórios, e as mulheres, vestidos campestres de babadinhos brancos? São de lá. Munique, a capital, é a casa da BMW e do FC Bayern, o maior time de futebol do país, cujo estádio recebeu 4 milhões de visitantes no último ano. Sim, o futebol é uma paixão nacional lá também. Então, pode ir chegando e não faça cerimônia. A região é a mais festiva do país e gosta de receber. Viajar para Baviera é encontrar a Alemanha que você tanto sonha conhecer.
Castelo Neuschwanstei, em Füssen |
Munique – A cidade mais altro-astral e festeira da Alemanha
Showroom da BMW, Munique |
A capital da Baviera é uma cidade alegre e tem a cara de seus muitos biergartens, ou "jardins dacerveja”, traduzindo ao pé da letra, onde se vive o astral da Oktoberfest o ano inteiro. As pessoas são mais expansivas e menos o formais se comparadas aos alemães de outras partes do país, e a cidade é festeira e bem humorada. Para entrar no clima peça logo uma cerveja a caneca de um litro (a Maß) e uma típica salsicha branca (a Weisswurt). Será melhor ainda se o lugar escolhido para o brinde (aplique um sonoro “prost!”, “saúde!” traduzindo para o português) for em uma das cervejarias mais tradicionais e antiquíssimas da cidade, como a Augustiner (de 1328), a Spaten (1397), Paulaner (1634) ou a Hofbräu (1589), onde todo mundo fala alto e se abraça feito bons bêbados. Em Munique, bebe-se cerveja acima da média nacional.
A famosa cervejaria Hofbräu, de 1589 |
Nesse ambiente etílico, nota-se que München (que é como os alemães chamam Munique) ainda mantém sus tradições. Por um lado, a metrópole é uma líder em tecnologia de informação e um dos polos industriais mais importantes do planeta (depois de Nova York). Por outro lado, mantém aos máximo seus costumes locais, o que inclui aquelas curiosas bandinhas típicas, nas quais os homens não deixam de usar o chapéu verde com o penacho na ponta. E isso e plena Marienplatz, onde os turistas se juntam para admirar a beleza de uma das praças mais belas da Europa.
Comemoracão típica no centro de Munique |
A Marienplatz é o coração de Munique. Mas para caminhar nela será preciso desviar dos turistas tirando fotos para cima, na tentativa de enquadrar o edifício neogótico da prefeitura (Rathaus), com suas simpáticas floreiras nas janelas. Mas é ao meio dia em ponto que a praça lota para valer, quando uma legião se junta para ver o “show” que rola na torre do relógio da prefeitura. Por oito minutos, 43 sinos entoam melodias, enquanto bonecos de madeira se movimentam no entorno do relógio.
Prefeitura de Munique, na Marienplatz |
Nessa região, estão as grandes galerias de compras, como a Kaufhof e a Karstadt. Se curte algo mais típico, vá ao mercado Viktualienmarkt, onde 40 lojas e barracas comercializam frutas e produtos locais, entre eles os famosos embutidos da Baviera.
Fontes do mercado Viktualienmarkt |
Fora da Marienplatz, um símbolo local também enlouquece os visitantes: o arrojado e moderníssimo estádio do time de futebol mais poderoso da Alemanha, o FC Bayern. O estádio, batizado de Allianz Arena, recebe cerca de 4 milhões de visitantes por ano. No tour guiado pelo estádio, pode-se visitar os vestiários, a sala de imprensa e aprender sobre a arquitetura da arena, que é realmente fabulosa. À noite, é possível avistar a iluminação em branco, vermelho ou azul da fachada a muitos quilômetros de distancia. Em 2017, o Allianz Arena completa doze anos de funcionamento.
Estádio do FC Bayern pela manhã |
Outro lugar bastante procurado pelos visitantes é o parque Englischer Garten, um dos maiores da Europa, cuja área de lazer supera em tamanho até mesmo o londrino Hyde Park ou o nova-iorquino Central Park. Além de relaxar no gramado, há quem arrisque um banho no rio Isar, que tem águas límpidas. Os moradores adoram. E nele fazem até surfe de rio. Em determinado ponto do rio, há corredeiras que formam ondas que são o sonho dos sufistas. Um outro destaque do parque é a Torre Chinesa, um autêntico biergarten, ou seja, com as mesas de madeira compridas e coletivas posicionadas embaixo de árvores. O piso natural, na terra ou gramado. Chão de cimento não vale!
Surf no Isar, Englischer Garten |
Para completar todas as facetas dessa metrópole de costumes tão locais, falta ainda desbravar a Munique da realeza. Até a própria Oktoberfest é uma tradição que surgiu meio à monarquia há mais de 200 anos. Foi assim: quando o príncipe Ludwig I (o avô do Ludwig II, o alucinado) se casou com Therese da Saxônia em 1810, todos os súditos foram convidados a participar da festa, trazendo sua própria cerveja. O hábito de se reunir para festejar com a bebida perpetuou ano após ano, chegando ao estrondoso evento atual, quando 6 milhões de pessoas consomem 7,5 milhões de litros de cerveja durante todo o festival.
Jardings geomátricos do Residenz, Muniqu |
Embora a sede oficial do Reino da Baviera tenho sido a residência Münchner Residenz, a família real curtia bastante o verão no Palácio Nymphenburg, onde o notório rei Ludwig II nasceu e também foi batizado. Na residência oficial, a câmara dos tesouros adquiridos pelos reis bávaros ao longo dos séculos é um espetáculo, assim como os jardins com fontes e seu paisagismo bem cuidado de padrões geométricos.
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