terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Antídoto 2020-2021! Será que teremos vacina contra burrice?


2020 foi esquisito em exponencial. Bizarro mesmo. Um ano de perdas colossais, dúvidas, incredulidade, um vendaval digno de um demônio da Tasmânia. Assisti “Death to 2020” (Netflix), ri demais com toda a retrospectiva da política à la pornochanchada anos 80, e olha que o filme se mantem majoritariamente no eixo US-UK. Imagina se trouxessem com mais afinco a destrambelhada agenda mortífera do miliquinho acéfalo brasileiro. Em alguns países, o número de vítimas já se iguala ao de soldados mortos da Segunda Guerra Mundial. Não surpreende que muitos já comemoravam o Natal em agosto! Chegou a vacina, uma leve esperança, mas também as mutações que mais uma vez suspenderam o mundo. “Plunct Plact Zum, não vai a lugar nenhum”! Um ode ao carimbador maluco do Raul. O cerco começou a se fechar, pessoas próximas adoecendo. A gente aqui equilibrando medo, saudades, arriscando um encontro aqui e acolá. Culpando-se por um abraço. Depois respirando fundo com um resultado negativo em mãos. A vida sempre foi um xadrez, um balanço estratégico de prós e contras, um cálculo de possíveis perdas. Mas o sazón 2020 já salgou demais na boca. Negacionistas, milícias digitais, caos e desinformação generalizados, o picadeiro macabro de 2020. A vacina contra desinformação também faria um bem danado!