quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Dez Motivos para nunca deixarmos de Viajar

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1. É o melhor investimento em nós mesmos

Gosto é gosto e cada um usa sua grana do jeito que achar melhor. Mas pensando bem, o rico dinheirinho deixado na viagem nunca será mal aplicado. Um carro milionário e ostensivo só serve para desvalorizar e chamar atenção nos faróis. Roupas de marca fazem você parecer uma vitrine ambulante e elas sairão de moda e ficarão gastas de qualquer forma. Seu investimento em um cabelo sedoso e uma pele maquiada também se perdem depois de um bom banho com água e sabão! Um IPhone não é nada mal, mas a belezinha também desvaloriza e entre ver o deserto na telinha ou enfiar seu pezão na areia, a aventura in loco ainda está com bônus.


2. São memórias e recordações só nossas

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Enquanto as coisas materiais se entulham e perdem seu valor, tudo que foi vivenciado e observado em uma viagem ninguém lhe tira. Não importa o quanto a vida dê voltas ou o mundo puxe seu tapete, aquelas lembranças sempre farão parte de você, da sua personalidade e visão de mundo. Mesmo que sua casa pegue fogo e não reste nem mais uma mísera fotografia. É como cursos e estudos em geral. Fica tudo ali na sua cachola. Não há medo em perder o status do “ter” porque seus maiores pertences não são mesmo palpáveis. 

3. Aprendemos a ser mais flexíveis

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Sabe aquele arroz com feijão que muitas pessoas não abrem mão? O mamãozinho do café da manhã com suco fresco de laranja? A gente exercita constantemente o “let it go”! Não faz sentido procurar um restaurante brasileiro na Ásia, certo? Uma vez no inferno, a melhor coisa é mesmo abraçar o diabo. Não precisa comer o que não gosta, mas estar aberto a experimentar é o espírito. Se comemos ovos, legumes e massa, porque não arriscar uma sopa com todos esses ingredientes com um aspecto peculiar no café da manhã? A gente viaja para ver o diferente e não replicar nossos hábitos do outro lado do planeta. 

4. Desenvolvemos a capacidade de abrir mão do conforto

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Não dá para passar a noite no Saara, deslumbrar o céu com a maior quantidade de estrelas já vistas pelos nossos olhos, e ainda querer chuveiro! Ou aquecimento, ou banheiro com descarga ou serviço de quarto. É também bem pesado carregar sapatos, maquiagens, secador de cabelo e bolsas... Assim, a gente vai aprendendo a viver com pouco e a investir na filosofia do “menos é sempre mais”. 

5. Além de aguçarmos nosso entendimento sobre outras culturas

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Isso foi só um jeito educado para dizer que a gente sai do nosso quadrado, nos libertamos da nossa bolha, das nossas verdades e concepções. Imagina entrar num carro todo receoso porque o motorista usa vestido branco de mangas compridas e turbante? Sim, a gente tem preconceito, um monte deles. E imagina mordermos a língua porque dividimos as experiências mais legais e divertidas de toda uma viagem ao lado dessa pessoa estranha? Até empurramos juntos um veículo encalhado no deserto! Esse é só um exemplo de como o contato com o diferente é a melhor forma de quebrar nossas verdades absolutas. 

6. Perdemos o medo das coisas 

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E se o trem não for esse? E se a reserva do hotel não foi confirmada? E se essa não for a rua? E daí? É só pegar novamente o comboio para o local correto, procurar outra cama para descansar e pedir informação sobre o destino final. Nada é irreparável, não há o que temer. Às vezes até descobrimos coisas bem legais quando erramos aqui, ali e acolá. 

7. Deixamos de lado besteiras como “isso não é para mim” 

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Não é porque você não fala inglês fluente, italiano, francês ou mandarim que não pode se arriscar por aí. Será, aliás, muito mais divertido. Também não é porque você não caga dinheiro que não pode economizar para cair no mundo de tempos em tempos. Olha lá o item um. Tudo é uma questão de prioridades. Se você não é uma senhorinha de 95 anos, que nunca andou de avião e tem muitos problemas de saúde, não tem desculpa. Quer decolar? Então encare a vida e pare de lengalenga. Sonhar, planejar e realizar deve ser para todos. Inclusive pra a vovozinha quase centenária. 

8. Nos tornamos pessoas mais leves

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Contratempos acontecem e a gente para de ficar resmungando sobre eles como se fosse o fim do mundo. Sim, é bem provável que um taxista te enrole, alguém te dê um troco errado, exija uma caixinha não combinada previamente, coloque uma bebida a mais na conta... Com a experiência aprende-se a não cair em tantas roubadas, mas nem sempre dá para evitá-las. No fim, é só aprender com o tombo e continuar o trajeto sem ficar remoendo o euro perdido aqui ou ali. Leveza. 

9. Viciamos em experimentações 

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Com o tempo, não bastará mais viajar. Será preciso ter um certo receio. Desembarcar em um lugar onde não entendemos nada da língua, da cultura, do modo como a cidade é estruturada. Quanto mais estranhamento o outro nos causa, mais rica será nossa experiência. É aquela viagem em que penamos todo santo dia para atravessar a rua, comprar qualquer coisa ou para descobrir como se come todas as esquisitices que caem em nossos pratos.  

10. Mas sem deixar de valorizarmos nosso cantinho 

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Quem nunca sentiu falta da sua ducha ou cama limpinha? Mesmo os andarilhos profissionais devem ter um espaço para chamar de seu. Pode ser onde está sua mala, a pessoas amada, um banco da praça no interior. Depois de muito tempo na estrada é natural alegrar-se por saber que temos para onde voltar. Um retorno com a alma e mente renovadas. 

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