quarta-feira, 19 de junho de 2019

Stonehenge e o solstício de verão




Há coisas nessa vida que costumo chamar de “experiência antropológica”. Dar uma espiadela em coisas “estranhas” para ver se gostamos. E, sim, vale para todas as esferas da nossa existência (por que não?). Ano passado decidi que passaria a madrugada do solstício de verão no Stonehenge. Além de ser de graça (quem mora em Londres entenderá a mão de vaquice), é a única oportunidade de chegar bem pertinho e encostar as mãos, pés, nariz e bunda na estrutura. Cada um com seu fetiche, tenho dito sempre. A única coisa é que dividimos o espaço com toda sorte de malucos (no bom sentido, tá?) que seguem para contemplar as lendas e mistérios da construção desse círculo concêntrico de rochas. Durante um tour oficial, o monumento é protegido e só podemos vê-lo a uma certa distância. Por isso, há vários motivos para se juntar a celebração.

domingo, 9 de junho de 2019

Spotify e o robô enxerido


Já faz umas semanas que ando com uma baita implicância com os algoritmos do Spotify. Mas, estranhamente, quando xingo suas escolhas inapropriadas para meus ouvidos, me sinto tão maluca como meu avô insultando secretárias eletrônicas ao soar do bip. Não me entendam mal. Inicialmente, me senti realmente seduzida pelas listas sugeridas por esse xereta invisível. As mais ouvidas em 2018, os daily mix ou as sugestões gerais. Meu problema tá com a falta de contexto. Explico. Associamos músicas com situações, lugares, pessoas, fases da vida.