É difícil evitar, mesmo no caso dos mais
comedidos, não trazer algumas recordações da tão esperada viagem de férias,
certo? Mas, em vez de abarrotar as malas com aqueles souvenires chatos, caros e
que todo mundo tem, dá para “mirabolar” algumas idéias bem criativas e, o mais
importante, sem desperdiçar as valiosas verdinhas. Conheço uma pessoa, por
exemplo, que coleciona rótulos de cerveja. Assim, ao degustar uma gelada fora
de sua terra natal, o logo da bebida vai direto para a sua carteira. Bacana
mesmo é escolher as versões mais locais possíveis, que não sejam exportadas e
consumidas mundo afora. Por que não experimentar e guardar depois como
lembrança o rótulo da Taybeh Beer, Polar, Glacial ou da Sarajevsko?
Copos com
logos legais também não precisam ser comprados. Tem um monte de garçom generoso
que dá de presente aos turistas simpáticos. Um outro casal de amigos teve uma
ideia genial para recordar suas andanças pelo mundo. Eles compram vinhos,
aqueles específicos para envelhecer na garrafa, trazem para casa e só abrem
depois de dez anos, talvez olhando as fotos tiradas durante o passeio. Vale o
lembrete: todo recipiente com líquido deve ser despachado na mala! É bom também
evitar o Duty Free que não terá uma
pessoa para ajudá-lo a escolher a bebida por um valor acessível e ideal para
esperar tanto tempo. Mas antes que alguém desconfie da ideia ou do preço desse
hábito, dá para encontrar vinhos bons na Europa por coisa de 15 ou 20 euros. A
mesma quantia dada a um boné ou uma camiseta! Para quem não é muito chegado em
vinho, uma boa pedida são outras bebidas nacionais para sentir o gostinho do
país: Pálinkas (um brand de frutas húngaro), Limoncello (licor italiano), Ouzu
(bebida grega à base de anis) ou até, por que não?, uma vodca russa ou polonesa!
Gosto
ainda de trazer jornais com a data que estive na cidade. Independentemente da
língua, já que a proposta não é necessariamente lê-los. Colunas inteiras
escritas no alfabeto cirílico, árabe, hebreu, chinês ou japonês! Experimente só
ler uma revista (mesmo que só as imagens) de trás para frente em Israel! Para
que souvenir? Elas estão ali, todas especiais e disponíveis na cadeira do
avião! Os mais ousadinhos podem comprar Playboys por aí. E nada que
mexa mais com os sentidos e as lembranças do que uma boa música. Um CD
escolhido a dedo de canções locais não ocupa espaço na bagagem e garantirá
memórias por um longo tempo. Peça dicas aos moradores da cidade!
Há coisas
ainda mais simples, tiradas da própria natureza. As folhas das árvores ficam
vermelhas, bem vermelhinhas, durante o outono Europeu. É só colocá-las entre as
páginas de algum livro. E que tal pedrinhas brancas das praias no sul da
França, blocos de sal do Mar Morto, um punhado de areia do deserto ou das dunas
do Nordeste? Só não vale arrancar tulipas dos canteiros na primavera! Os
mercados de rua também são um arsenal de lembranças. Degustou um prato
especial, gostou e quer relembrar o aroma daquela iguaria? Corra nos mercadões
da cidade e leve os temperos para perfumar o retorno ao lar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário