Populares ou sofisticados, banhos termais entram no roteiro
(Texto originalmente publicado na revista Viaje Mais! Jun. 2013)
Por estar localizada na falha geológica que separa a área montanhosa de Buda e a planície Peste, Budapeste tem a dádiva de contar com um solo do qual brotam, diariamente, 70 milhões de litros de água naturalmente aquecidas, que transformam a cidade em um grande spa metropolitano. São 123 termas, que abastecem piscinas e jacuzzis com água na temperatura entre 21ºC a 78ºC, uma experiência realmente escaldante. É por isso que, na capital, diz-se que cada morador não tem somente um bar ou café favorito, mas também sua casa de banho.
As ruínas da cidade romana (Aquincum) no distrito de Óbuda, ao lado de Buda, mostram que os romanos já usavam as termas há mais de dois mil anos. Ainda assim, a tradição só se incorporou à rotina local com a chegada dos turcos otomanos, em 1541-1686. A mais turca das termas é a Rudas, em funcionamento há 500 anos. Seu interior é um pouco escuro e moldado com estruturas de ferro, que seguram as antigas colunas e também são o ponto onde os visitantes penduram toalhas. No meio, fica uma grande piscina octogonal, circundada por quatro piscinas menores, para que o freguês siga o ritual de alternar banhos na temperatura de 28º, 30º, 36 e 42ºC. Às sextas e sábados, a casa, que recebe homens e mulheres, abre também durante a madrugada. Já que roupas de banho são obrigatórias, não há razão para acanhamento.
A terma Széchenyi, em Peste, construída em 1909, é a maior da Europa e o prédio amarelo que ocupa, de estilo renascentista, estampa os cartões postais da cidade. Na parte central do complexo, especialmente no inverno, o vapor vindo da grande piscina a céu aberto quase esconde a silhueta da construção e toma conta do pedaço. Antes ou depois de ficar “cozinhando” na água, espie o interior da edificação. São duas alas que conduzem o visitante a um verdadeiro labirinto de temas de diversas temperaturas. Também bastante popular entre os turistas são as termas do Hotel Gellért, tão elegantes que são chamadas de Taj Mahal das casas de banho. De estilo art noveaus, ela foi levantada em 198, sob 18 generosas fontes termais. Ali, o relax quentinho é desfrutado em meio a colunas de mármore, paredes de mosaico e azulejos coloridos, que dão a sensação de flutuar num grande templo. A decoração é composta ainda por anjos apaixonados e leões cuspindo água.
As ruínas da cidade romana (Aquincum) no distrito de Óbuda, ao lado de Buda, mostram que os romanos já usavam as termas há mais de dois mil anos. Ainda assim, a tradição só se incorporou à rotina local com a chegada dos turcos otomanos, em 1541-1686. A mais turca das termas é a Rudas, em funcionamento há 500 anos. Seu interior é um pouco escuro e moldado com estruturas de ferro, que seguram as antigas colunas e também são o ponto onde os visitantes penduram toalhas. No meio, fica uma grande piscina octogonal, circundada por quatro piscinas menores, para que o freguês siga o ritual de alternar banhos na temperatura de 28º, 30º, 36 e 42ºC. Às sextas e sábados, a casa, que recebe homens e mulheres, abre também durante a madrugada. Já que roupas de banho são obrigatórias, não há razão para acanhamento.
A terma Széchenyi, em Peste, construída em 1909, é a maior da Europa e o prédio amarelo que ocupa, de estilo renascentista, estampa os cartões postais da cidade. Na parte central do complexo, especialmente no inverno, o vapor vindo da grande piscina a céu aberto quase esconde a silhueta da construção e toma conta do pedaço. Antes ou depois de ficar “cozinhando” na água, espie o interior da edificação. São duas alas que conduzem o visitante a um verdadeiro labirinto de temas de diversas temperaturas. Também bastante popular entre os turistas são as termas do Hotel Gellért, tão elegantes que são chamadas de Taj Mahal das casas de banho. De estilo art noveaus, ela foi levantada em 198, sob 18 generosas fontes termais. Ali, o relax quentinho é desfrutado em meio a colunas de mármore, paredes de mosaico e azulejos coloridos, que dão a sensação de flutuar num grande templo. A decoração é composta ainda por anjos apaixonados e leões cuspindo água.
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