Sabe-se lá o porquê, eu sempre tive uma certa cisma com o número sete. Tem aquele papo de crise dos sete anos, os sete anos de azar e outras crendices cabalísticas do gênero. Mas, desde que fui tirar meu RG, ainda criança, e a senhora burocrata me entregou o documento com um sorrisão, essa minha pulga atrás da orelha deu linha na pipa. Não é que o bendito terminava com 777-7?! No meu “Fantástico Mundo de Bobby” infantil, achei que aquilo deveria ser algo muito sortudo. Se eu chegasse um pouquinho antes ou depois, passaria o resto da minha vida com uma identidade toda estranha tipo 777-5!! Deveria ser uma dessas coincidências estranhas da vida, como eu ter nascido em 03.03.1983, com 3,330 Kg. Pois bem, o sete virou meu número da sorte. O sete e o três, claro.