Sempre defendo e gosto das redes sociais.
Confesso. Quando ouço alemães questionarem o sigilo de dados pessoais e a posse
de algumas informações para uso de mercado, tento mostrar o lado legal da
coisa. Meus colegas na universidade organizam tudo via Facebook, em um grupo
fechado do mestrado, claro! Seminários, troca de textos, resumos, encontros de
trabalho e tantas outras coisas. É comum eu receber mensagens: “Estou na
biblioteca, alguém está por aqui e vai almoçar na Mensa?” (restaurante da
universidade). Sim, festas também entram na lista de atividades. Assim, se eu não
fosse membro da rede, ficaria um pouco à parte da coisa.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
Um estranho no ninho
Sempre disse que gosto de andar de
transporte público em cidades desconhecidas. Há quem torça o nariz para a
ideia, os incansáveis amantes dos táxis, mas continuo batendo na mesma tecla.
Não há melhor forma de ver as pessoas, testemunhar o dia a dia de uma metrópole
ou pacato vilarejo. Mas e quando viajamos para casa ou para a nossa própria
cidade? Tem muitas coisas que estranhamos quando vamos a São Paulo. O volume, a
quantidade de carros, pessoas, trânsito. Parece um parlamento de esquizofrênicos
falando alto, com um rádio ligado (que ninguém escuta), buzinas externas e um
vai e vem estonteante. Um fala que ninguém te escuta.