Depois de uns 40 dias de adaptação, desde que deixei a bolha do bem estar social alemão e cai de paraquedas na capital inglesa, minha convivência com a cidade tem melhorado bastante. Estava disposta a não me deixar seduzir por esse centro financeiro global, ávido, hostil e ligeiramente arrogante, mas alguns desafios nos instigam além do normal. Especulação imobiliária e excessos de serviços financeiros são, sem dúvida, uma faceta local. Abro as janelas de manhã e tomo café com os edifícios do Bank of America, Citibank, Barclays e HSBC me observando. Canary Wharf – o centro financeiro londrino – está logo aqui com todas suas empresas, lojas, restaurantes, bares e todo um setor terciário à disposição, sem contar com a intersecção de transportes. É prático, pena que não provoca ou atrai suficientemente.
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