quarta-feira, 9 de maio de 2012

O raios do BFF!


Estávamos aqui rindo com uma matéria da Atrevida sobre a vergonha que as mães fazem os filhos passarem nas redes sociais. Nem sabia que a revista ainda existia. Deve ter sido com certeza reformulada, repaginada, reestruturada e modernizada para cair no gosto da molecada de hoje em dia. Percebi isso ao me deparar com a tal sigla BFF. Acho que estou deveras meio velha. Há quinze anos (ou  mais, assumo) eu lia a mesma publicação e entendia tudo o que se passava. E agora esse BFF. Do que será que eles estavam falando? Deve ser “Best Fuck Friends”, pensei. Só pode. Mas para um público de doze anos é bem moderninho, né? Consultei o pai dos burro do século XXI e lá no Santo Google achei uma definição bem mais legal: Bunda Feia e Fedida! Pensei em mandar uma mensagem no Face para a minha prima de onze anos para comunicar a minha descoberta sobre esse universo, mas lembrei que, após umas notas baixas, ela não pode mais circular pela rede. Pelo menos por enquanto.
Vamos lá. Meu castigo era não poder mais sair na rua e brincar com os vizinhos. E o máximo da vergonha era a minha mãe entrar na balada (quem sabe até de domingo à tarde) para me buscar e ver um ou outro garotinho mais alcoolizado da turma, abraçando algumas garotas. Não me proibiam de usar as redes, mas sim o telefone. Vai dizer que a sua avó nunca colocou um cadeado no discador de girar do aparelho para você não estourar a conta! O telefone tocava e a gente saia correndo achando que era para nós! Agora mandamos mensagens pelo MSN, Facebook, Skype... Ai que saudade daquele cadeadinho! Não tenho nada contra a rede, pelo contrário, a uso bastante. Mas achei as dicas da revista para as tais BFF de como se comportar no Face engraçadas. Veio a calhar com o livro da vez, o “Together Alone”, da Sherry Turkle, antropóloga e professora do MIT. Quase escrevi “o livro na minha cabeceira” mas tenho que assumir que eles está no IPad, na cabeceira, mas também no IPad. Mas isso é assunto para um outro post.
Ah, só para constar. O BBF é o “Beste Friend Forever”. Muito mais inocente do que imaginávamos.





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